terça-feira, 25 de março de 2008

Internet chega a 40 milhões de usuários no Brasil

Pesquisa divulgada pelo Ibope (Ibope/Gnett - Base Dezembro/2007) apontou que 40 milhões de brasileiros acessaram a rede mundial de computadores em 2007. O número é 27% maior que o de 2006, quando cerca de 33 milhões de pessoas utilizaram a Internet no país. A pesquisa aponta ainda que há um potencial de crescimento de 15%, ou seja, 5 milhões de usuários a mais, em 2008.

O crescimento da rede no país pode ser explicada por fatores como o crescimento na venda de microcomputadores - que pela primeira vez na história foi maior que a comercialização de televisores - e pela grande inserção de usuários da classe econômica C na rede. Em 2007, foram vendidos aproximadamente 10,7 milhões de computadores, enquanto a venda de televisões chegou a 10 milhões de unidades. A participação da classe C no total de indivíduos que acessaram a internet chegou a 37% em 2007 e há uma perpsectiva de que esse índice chegue a 40% neste ano.

Dado o crecimento da rede mundial de computadores no Brasil, ficam alguns questionamentos. Qual o papel dos meios de comunicação no processo de integração da sociedade brasileira na Internet? O que os media devem fazer para se adaptarem a essa nova situação global? Como verter novos paradigmas da comunicação para um meio em desenvolvimento e constante mutação, cujos usuários se tornam cada vez mais numerosos e exigentes?

Apesar de ser a mídia que obteve o maior rendimento bruto em 2007, cerca de 46%, a Internet ainda congrega apenas 2,8% da fatia publicitária nacional, incluídos os anúncios em sites de busca e links publicitários.

Dada a proporção de evolução da rede no Brasil, dois são os novos desafios lançados aos gestores da rede e produtores de informação, como os jornalistas e meios de comunicação. O primeiro é estabelecer propostas de gerenciamento publicitário dentro da rede para sustentar um modelo dedesenvolvimento de conteúdo da Internet que possa acompanhar o crescimento dos usuários. O segundo, e mais urgente, se concentra em abrir a gama de conteúdos da rede para cobrir uma parcela socio-econômica cada vez mais ampla e segmentada da sociedade brasileira.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Clipping Jornalismo Digital Nº1

Web 3.0: especialistas falam da nova era da mobilidade e da intuição na internet
Agnes Dantas - O Globo Online

RIO - Imagine ir ao cinema, pedir pelo celular a lista de filmes em cartaz, comprar o ingresso após ler sinopses e dicas de outros espectadores e, de quebra, descobrir onde fica o restaurante mais próximo, com direito a mapa indicativo e notas de 0 a 10, dadas por outros freqüentadores do local. Muitos usuários já ouviram falar da chamada Web 2.0, e muitos outros internautas - nada adeptos a termos taxativos - já enxergam a internet como palco de comunidades, de multimídias colaborativas, de blogs e de interação. Pois especialistas do mercado brasileiro e de empresas internacionais já debatem como serão os caminhos da nova era da internet, da mobilidade e da intuição, que já está sendo chamada de Web 3.0 ... +


Mino Carta se solidariza com Paulo Henrique Amorim

19/03/2008 12:54
O último post

Meu blog no iG acaba com este post. Solidarizo-me com Paulo Henrique Amorim por razões que transcendem a nossa amizade de 41 anos. O abrupto rompimento do contrato que ligava o jornalista ao portal ecoa situações inaceitáveis que tanto Paulo Henrique quanto eu conhecemos de sobejo, de sorte a lhes entender os motivos em um piscar de olhos... +

O iG rompe com o Conversa Afiada
Blog do Ombudsman

O leitor do iG foi surpreendido hoje, entre 16h15 e 16h30, com a retirada do ar do site “Conversa Afiada”, de Paulo Henrique Amorim. Oficialmente, a assessoria de imprensa do iG informa que “o contrato foi rescindido pelo iG e que todas as cláusulas rescisórias foram atendidas”... +

Acesso à internet de LAN house ultrapassa web domiciliar no Brasil
Folha Online

As LAN house se tornaram o local mais utilizado para o acesso à internet no país, informa relatório divulgado pelo CGI (Comitê Gestor da Internet) neste mês. O uso de centros públicos de acesso pago saltou de 30% em 2006 para 49% em 2007, passando à frente do domiciliar, que se manteve estável em 40%... +

Livro discute o modo de vida na era da tecnologia e cultura digital
Folha Online

Em tempos de internet, jogos eletrônicos, celulares com diversas funções e informação a todo instante, a cultura se adaptou às novas tecnologias e é difícil hoje viver sem a parte digital do segmento de cultura. O livro "Folha Explica A cultura Digital" é editado pela Publifolha explica estas transformações. É escrito por Rogério da Costa, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica e do Departamento de Ciência da Computação da PUC-SP. A introdução pode ser lida abaixo... +

Investimento em publicidade on-line no Brasil cresceu 45,8% em 2007
Folha Online

A internet foi a mídia que mais cresceu percentualmente em 2007 em investimentos de publicidade, registrando um aumento de cerca de 45%... +

Jornais americanos ganham leitores graças à internet

18/03/2008
Redação
Portal Imprensa


Um relatório do centro de pesquisas americano Pew Research concluiu na última segunda-feira (17) que, contrariamente às previsões que anunciavam um abandono dos leitores de imprensa escrita em favor da Internet, os jornais ganharam leitores nos Estados Unidos.

A pesquisa diz que "os observadores viam a tecnologia como uma força de democratização da mídia, e o jornalismo tradicional caminhando para o declínio". Entretanto, após estudar 70 mil artigos de jornais, sites da Internet e transmissões de televisão e rádio, chegou-se a conclusão que "mesmo com esta multiplicação de fontes, há mais leitores consumindo o que é produzido nas antigas salas de redação de imprensa escrita".

Enquanto a circulação dos jornais diários impressos caiu 2,5% em 2007, os leitores mais que duplicaram. "Se tivermos em consideração a audiência constituída pelos leitores exclusivos dos sites dos jornais na Internet, que está em pleno crescimento, temos uma audiência global de imprensa que se fixa em alta, e não em baixa", disse o relatório.

Na Internet, as "velhas" mídias evoluíram consideravelmente, passando de uma simples reprodução na web das suas publicações escritas para sites interativos e inovadores.

Pesquisa revela que internet não mudou jornalismo da maneira esperada

17/03/2008
Redação
Portal Imprensa


Um estudo do Project for Excellence in Journalism, nos Estados Unidos, divulgado no último domingo (16), concluiu que a internet mudou profundamente o jornalismo, mas não da maneira que se esperava. Acreditava-se que a internet iria democratizar as notícias, mas com o jornalismo online os sites continuam oferecendo primordialmente as mesmas informações.

A crescente habilidade do leitor em encontrar o que busca sem ser distraído por propagandas está obrigando a mídia a agir com cautela em algumas ocasiões. Tom Rosenstiel, diretor do projeto, afirmou que 'apesar da audiência das notícias tradicionais se manter sozinha, as redações tendem a encolher'. Ele deu como exemplo o fato da NBC ter nomeado David Gregory como âncora de um noticiário noturno, mas mantê-lo como correspondente na Casa Branca.

Duas histórias - a guerra do Iraque e a eleição presidencial americana de 2008 - representam mais de um quarto de tudo que foi veiculado nos jornais, televisão e internet em 2007, estima o estudo. Desconsiderando Iraque, Irã e Paquistão, notícias relativas à todos outros países somadas representam 6% do conteúdo da mídia americana.

Na semana passada, o site do jornal The New York Times publicou pela manhã a primeira notícia ligando o governador de Nova York, Eliot Spitzer, ao esquema de prostituição que mais tarde levaria a sua renúncia. Rapidamente, o assunto se tornou a história dominante do dia.

De acordo com Rosenstiel, há alguns anos acreditava-se que os sites de notícias seriam considerados apenas reproduções dos jornais diários. 'Na verdade, o jornal impresso pela manhã renasce no jornalismo online', acrescenta.

Uma outra pesquisa concluiu que a maior parte jornalistas estão aderindo às mudanças na área. Muitos profissionais da imprensa afirmaram ter blogs e apreciar os comentários dos leitores em seus sites.