segunda-feira, 23 de julho de 2007

Observações para o OBSERVATORIO PARA LA CIBERSOCIEDAD

Bruno Espinoza
Juliana Sayuri Ogassawara




Podemos avaliar as possibilidades de comunicação via internet no âmbito de estudos acadêmicos no Congreso Online do Observatorio para la CiberSociedad. O congresso online, essa ferramenta utilizada para a interação entre os pesquisadores, corrobora para reproduzir a comunicação unilateral entre academias no advento da internet? Além disso, a intenção do compartilhamento da informação do evento, de fato, colabora para a formação de uma sociedade “livre”, tendo em vista o fator da exclusão digital?



O CONGRESSO

Um espaço plural é a idéia-mestra a guiar o Observatório para la CiberSociedad (OCS). O observatório quer aprimorar-se como “um lugar onde todos os discursos possam se encontrar e estabelecer um diálogo ao redor de um ambiente que, cremos firmemente, lhes é o mais adequado: O próprio ciberespaço” [i]. De 20 de novembro a 3 de dezembro de 2006, realizou-se o III Congreso Online del Observatório para la CiberSociedad: Conocimiento abierto, Sociedad libre, a mais recente edição deste congresso internacional.


No presente artigo, focaliza-se a linha editorial do OCS, considerando que ao propor “conhecimento aberto e sociedade livre” para a atual cibercultura articulam-se interrogações acerca do contexto de globalização contemporânea, do modelo de hipertexto e da perspectiva da internet como memória. É preciso ainda pôr em relevo a exclusão digital como obstáculo para que se confirme uma sociedade “livre”, mais igualitária e autônoma.


Apesar da questão de acesso ao universo digital continuar como um tópico primordial para o OCS, os pontos “para quê?” e “para quem?” protagonizaram o último congresso realizado. Tendo em vista que a cibersociedade se expande constantemente, perfila-se o foco: “Qual é a cibersociedade que queremos?” [ii]. Diante do acúmulo de questões abertas a partir deste núcleo, o OCS pretende possibilitar um espaço para o diálogo: “El ciberespacio no es un lugar limitado, sino por el contrario, un espacio en movimiento constante para la interrelación, la interconexión, la sinergia y, por que no, también la confusión” [iii].


Na dimensão teórica, vale destacar que se analisa a Internet de acordo com o viés de Steven Johnson. A metáfora do “tumor cerebral” se ajusta às controvérsias do fenômeno da internet: um campo organizado, genialmente conectado, como um cérebro humano e, simultaneamente, um abscesso crítico e anárquico [iv].

[i] cibersociedad
[ii] Ibid.
[iii] Ibid.
[iv] JOHNSON, p. 86-91.



O CONTEXTO

É imprescindível ao debate sobre um congresso on-line, isto é, sobre um evento que se apóia na comunicação via rede mundial de computadores, constatar quais predisposições técnicas, econômicas e sócio-culturais favoreceram a sua implementação. Como bem observou Maria Clara Aquino, apoiada nas elaborações de Castells, as novas ferramentas propulsoras da cibercultura se desenvolveram na intensificação de um processo histórico que é designado por um termo já desgastado pelo uso, mas ainda constante: a globalização.


Entende-se que tal intensificação se examina com a franca ascensão das inter-relações em âmbitos que se conectam (sociais, cultuais, econômicos) concretizadas por diversos atores sociais (Estado, sociedade, mercados). Porém, o aspecto que mais nos importa é a alternância histórica do alicerce do sistema produtivo que, se outrora correspondia ao acúmulo do excedente produzido, atualmente se embasa na valorização de um produto pouco palpável. “A economia mundial guia-se sob as rédeas de uma nova mercadoria: a informação; e a comunicação medida por computador, além de influenciar o andamento do mercado mundial, possibilita a entrada nesta nova morfologia social” [i].


Essa “nova morfologia social” foi possibilitada por uma revolução tecnológica que “concentrada nas tecnologias da informação começou a remodelar a base material da sociedade em ritmo acelerado” [ii]. Indo além, diríamos que o ritmo acelerado dessa remodelação atingiu não somente a mercadoria na nova economia global. Na esteira da interferência histórica do sistema produtivo – que não é outro, senão o capitalista - nas relações sociais, a revolução tecnológica que celebra o processamento da informação infiltrou-se nas esferas mais particulares da sociedade, levando Maria Clara Aquino, na crença da coletividade privilegiada pela “sociedade da informação”, entusiasmar-se com a própria ascensão da Web:


"A Web é cada vez mais o espaço de representação de coletividade, na medida em que abriga as mais diversas manifestações de cooperação entre os usuários: sites de relacionamento, fóruns de discussão, chats, comunidades virtuais, blogs, fotologs, são apenas alguns dos exemplos que atestam o caráter de cooperação presente na Web. Movimentos como o do cyberpunk, o do software livre, a questão da música eletrônica e a difusão do mp3, jornalismo open source, etc, etc, etc" [iii].


Em contrapartida, se a Web fomenta o “espaço de representação da coletividade”, a partir das “manifestações de cooperação entre usuários”, a relação entre a rede, um instrumentalismo universal abstrato, e o ser, identidade particularista historicamente, não é vista com tanto entusiasmo por Manuel Castells:


"Nesta condição de esquizofrenia estrutural entre a função e o significado, os padrões de comunicação social ficam sob tensão crescente. Quando a comunicação se rompe, quando já não existe comunicação nem mesmo de forma conflituosa (como seria o caso de lutas sociais ou oposição política), surge uma alienação entre os grupos sociais e indivíduos que passa a considerar o outro um estranho, finalmente uma ameaça. Nesse processo, a fragmentação social se propaga, à medida em que as identidades se tornam mais específicas e cada vez mais difíceis de compartilhar" [iv].


Esta é a primeira contradição do movimento histórico guiado pela sociedade da informação: de um lado, a possibilidade de cooperação entre os usuários; de outro, a vasta possibilidade de identidades no ciberespaço que modelam seres, ou usuários, incomunicáveis.


Outro aspecto da ampliação da rede é a difusão das ferramentas informacionais. Fundamentados em números de acessos e aumento da interatividade on-line, entusiastas da democratização do conhecimento através do processamento da informação afirmam que:


"Levando em conta que no cenário da sociedade contemporânea ou na cibercultura as TICs já alcançaram um alto grau de difusão, a fase de adaptação e familiaridade em relação aos dispositivos e às diferentes formas de se publicar e acessar conteúdos por meio da internet foi vencida, encontrando-se num estágio consolidado para boa parte dos usuários" [v].

Interessa destacar “estágio consolidado para boa parte dos usuários”. Como se afirmou anteriormente, o sistema produtivo capitalista se projetou ao deslocar o privilégio do excedente para a primazia da informação. Um deslocamento, vale ressaltar, que também visa agregar valor a informação, originando o chamado capital-informação. Este projeto, se pretendia democracia,


"[...] poderá morrer, na medida em que as redes, crescentemente interativas, sirvam fundamentalmente ao transporte da informação que interesse à acumulação capitalista. A interatividade, então, longe de vir a ser uma prática real de democracia, não passará de um ato de escolha plebiscitária entre as opções oferecidas pelo “mercado”, logo valorizadas pelo capital" [vi].


Tendo em vista o percurso de natureza excludente da antiga produtividade calcada no excedente produtivo, não é de se estranhar que o acúmulo do capital-informação acentuará não somente a tensão entre a rede e o ser de Castells, mas também a tão em voga exclusão digital. Afinal, a formulação de estratégias empresariais lucrativas na Web, ou simplesmente a reprodução destas estratégias “não buscam, de fato, a propriedade física das redes. Basta-lhes poder controlá-las logicamente” [vii], o que fundamenta a lógica do capital-informação. Apesar das inovações da microeletrônica, as infovias ou redes digitais, os espaços abertos não estão abertas para todos.


[i] AQUINO, 2006.
[ii] CASTELLS, 2002, p. 39.
[iii] AQUINO, op cit.
[iv] CASTELLS, op. cit., p. 41.
[v] BARBOSA, 2004, p. 3.
[vi] DANTAS, 1995, p. 54-55.
[vii] Id., p. 45-46.



OS NÓS DO Observatorio para la CiberSociedad

O marco inicial desta experiência em rede data de setembro de 2002, com o I Congreso Online del Observatório para la CiberSociedad: Cultura y Política @ Ciberespacio. A temática da cibersociedade reunira cerca de setecentos participantes de todos os países que têm o espanhol como língua oficial. Após o encontro na internet, restaram aos participantes os compromissos em difundir esse pensamento a propósito de uma cibersociedade em um Manifiesto por el ejercicio de uma ciberciudadanía activa, responsable y comprometida.


"Debido al éxito obtenido en aquel primer Congreso y al reconocimiento institucional y académico conseguido con estos logros, el OCS percibió la necesidad del propio medio por tener un espacio permanente de estas características" [i].


A continuidade desse pensamento se dera em novembro de 2004, com o II Congreso Online: ¿Hacia qué sociedad del Conocimiento? Desta vez, quatro mil participantes compareceram à edição do encontro, entre acadêmicos, empresários e autônomos, instituições e entidades públicas. A partir daí inicia-se “a idéia de consolidação do OCS como catalisador no fomento e dinamização do estudo e da reflexão ativa sobre a cibersociedade” [ii].


Considerando o contexto de “midiamorfose”, no qual as tecnologias de informação e comunicação (TICs) alcançaram um nível considerado como “ordinário” devido à ampla utilização na vida cotidiana [iii], no ano passado, o III Congreso Online: Conocimiento abierto, Sociedad libre apresentou como proposta editorial:


"Se trata de algo transversal y estratégico. Las TIC son herramientas, medios y espacios de capacitación, por lo que no constituyen un bien o un objetivo en sí mismas, sino un potente acelerador social y económico/laboral; individual y colectivo. Por ello, el interés generalizado en la universalización del uso de estas tecnologías nace del presupuesto de que si contamos con un conocimiento abierto, o un acceso al conocimiento sin restricciones ni obstáculos, quizá alcancemos unas sociedades más igualitarias, autónomas y capacitadas. En definitiva, una sociedad más libre" [iv].


Uma particularidade deste congresso bianual está em seu caráter “colaborativo”, de acordo com o qual, o OCS convida a todos – indivíduos, grupos, entidades, universidades e empresas – que queiram participar deste debate em rede. Os interessados puderam participar como congressistas, apresentar artigos acadêmicos como comunicante, auxiliar mediante o Comitê de organização ou atuar como coordenador de um grupo de trabalho (GT). As inscrições foram gratuitas e permitiam aos participantes de todos os níveis intervir nos fóruns e acessar todos as matérias. Os visitantes, por sua vez, podiam – e ainda podem – visitar as páginas livremente, apesar de não poderem usar as ferramentas destinadas à interação. Também podemos sublinhar o patrocínio indicado na home do OCS: Diputació de Barcelona [v], Xunta de Galícia [vi], Ajuntament de Cornella de Llobregat [vii], Secretaria de Telecomunicación Societat de la Información [viii] e Plan Avanza [ix].


A temática do congresso enfocou cinco grandes eixos temáticos, a saber: Política e mudança social; Identidade e grupos sociais; Comunicação e cultura; Educação e aprendizado; Crítica e inovação. Para sua estrutura técnica, o congresso contou com uma base similar a de demais encontros cibernéticos, constando ferramentas como perfis, fóruns, listas de discussão, notícias, chats, grupos etc. Os eixos temáticos são os principais vínculos estruturados pelo OCS, a espinha dorsal desse hiperdocumento. Apesar da ordem devidamente segmentada no sítio OCS, há lacunas para uma “desordem” de nós que nos possibilita designá-lo como um hipertexto, visto que:


"Tecnicamente, um hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos ou partes de gráficos, seqüências sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertextos. [...] Navegar em um hipertexto significa portanto desenhar um percurso em uma rede que pode ser tão complicada quanto possível. Porque cada nó pode, por sua vez, conter uma rede inteira" [x].

Há possibilidades mil para se traçar um caminho no “labirinto” do OCS. Um artigo acadêmico pode se relacionar com artigos de diferentes GTs, encaminhando o leitor a um amplo leque de possibilidades de texto. Além disso, a plataforma do Observatorio também autoriza o feedback para o autor do texto. Destarte, o formato deste hipertexto, de acordo com as classes propostas por Alex Primo [xi], seria o de hipertexto cooperativo:


"Este tipo de hipertexto [...] remete à questão da construção coletiva, pois o hipertexto é construído através do debate entre autor e usuário da página. Assim, a discussão contínua é responsável por modificar a trilha de associações a medida em que é construída, tanto por usuário quanto por programador" [xii].


Predomina, portanto, o caráter interativo no hipertexto. Esta é uma característica que reitera as pretensões editoriais do congresso: ser um espaço plural, aberto ao diálogo e em movimento constante para a inter-relação e a sinergia. Nesse campo, o leitor atua como um editor potencial uma vez que pode ler, adicionar notas e republicar um documento, respeitando, porém e sempre, os direitos autorais do congressista.


O arquivo de documentos acadêmicos em formato Hypertext Markup Language (HTML) confirma uma tendência em armazenamento de informação, visto que em 2001 dois terços das revistas científicas migraram para o formato digital. As novas revistas criaram formas alternativas para publicação, como “é o modelo de disseminação do conhecimento em acesso aberto, isto é, o fluxo livre da informação científica” [xiii]. O formato digital proporciona benefícios como custos reduzidos, maior acessibilidade ao commons científico, maior visibilidade para os artigos, maior velocidade na dinâmica de descobertas científicas e:


"Ao redor desse novo modelo, tem se intensificado o movimento social de Acesso Aberto. Sua mola propulsora não foi apenas a Internet, mas também o desejo dos cientistas de fazerem uso das possibilidades novas de disseminação do seu trabalho através das tecnologias oferecidas pelo advento e desenvolvimento da Internet" [xiv].


Sob esse prisma, a internet como memória assume um papel importantíssimo. Além de armazenar conhecimentos adquiridos, ela amplia a comunicação entre informações e indivíduos, o que facilita, cada vez mais, a produção de novos saberes. Manuel Castells assinala que na sociedade em rede,


"No novo modo informacional de desenvolvimento, a fonte de produtividade acha-se na tecnologia de geração de conhecimentos, de processamento da informação e de comunicação de símbolos. Na verdade, conhecimento e informação são elementos cruciais em todos os modos de desenvolvimento, visto que o processo produtivo sempre se baseia em algum grau de conhecimento e no processamento da informação" [xv].


[i] www.cibersociedad.net
[ii] Ibid.
[iii] GRAHAM, 2004; HERRING, 2004; LIEVROUW, 2004 apud BARBOSA, op cit., p. 2-3.
[iv] www.cibersociedad.net.
[v] diba
[vi] conselleriaiei
[vii]
cornellaweb
[viii] gencat
[ix] planavanza
[x] AQUINO, 2006.
[xi] PRIMO, 2002.
[xii] Id.
[xiii] EVELYN, 2007.
[xiv] Ibid.
[xv] CASTELLS, 2002, p. 53.



PONTUAÇÕES

Nesse cenário, é válido pôr em tela o OCS (suas características, contradições, críticas) na cibersociedade analisada sob a perspectiva teórica exposta. Nesta análise, examinam-se duas questões problemáticas.


O primeiro ponto se situa em formular uma crítica à faceta restritiva do congresso, visto que as portas estão abertas, mas nem tanto. Visitantes comuns podem espiar os textos, até copiá-los e recomendá-los a amigos. Entretanto, apenas os participantes devidamente inscritos possuem o direito de opinar no site, de publicar comentários e respostas. A área continua restrita por portas que pedem login e senhas. Em seguida, e ainda nesta linha de raciocínio, é válido lembrar que a rede, inicialmente em 1969, se destinava tão-só para interligar laboratórios, centros de pesquisa e universidades. O uso comercial fora liberado só a partir de 1987 nos Estados Unidos [i]. Todavia, será que o domínio da rede para fins como o visado pelo OCS continua acantonado à academia? Isso não contraria o estandarte de conhecimento aberto para todos? Logo, como poderia conciliar a teoria do OCS à pragmática da net? Afinal, enquanto laboratório intelectual, o OCS deveria expandir seus saberes à imensidão da rede?


[i] Cf. BRETON, 1991 e NEGROPONTE, 1995.



Como diz o Observatorio para la CiberSociedad, “o ápice da participação democrática se dá quando o conhecimento é adquirível, isto é, quando se cumpre com o ideal da sociedade da informação” [i]. Tal como idealizava o marxista Bertold Brecht “que propunha aproveitar as tecnologias de informação como infra-estrutura da esfera pública democrática” [ii]. À época de Brecht, esse ideário fracassou principalmente porque os Estados Unidos liberaram os monopólios de telecomunicações. E na atualidade?


Os otimistas da cibercultura vibram com o surgimento das ferramentas que procuram possibilitar a participação ativa do usuário na construção do conhecimento. Os mais pessimistas ainda temem uma entropia de informações, um caos informático e uma ausência de certeza quanto à veracidade dos que é vinculado na rede [iii].


Oposto às aspirações do Observatorio para la CiberSociedad, a perspectiva para o futuro que predomina aqui é a acreditada por De Landa: No futuro próximo da Web, a disputa se acirrará entre poderosas forças hierárquicas, Aol Time Warner, Yahoo!, Estados etc, e as forças descentralizadas, nós [iv].
[ii] DANTAS, 1995, p. 54.
[iii] AQUINO, op. cit.
[iv] JOHNSON, 2003, p. 204-205.



AQUINO, Maria Clara. “Um resgate histórico do hipertexto”. In: Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação. São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, UNIrevista, vol. 1, n.° 3, julho de 2006. Disponível on-line em: http://www.unirevista.unisinos.br/_pdf/UNIrev_Aquino.PDF.
BARBOSA, Suzana. “Bancos de dados: Agentes para um webjornalismo inteligente?”. In: V Congreso IberoAmericano de Periodismo en Internet, novembro de 2004. Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Disponível on-line em: http://www.facom.ufba.br/jol/pdf/2004_barbosa_agentes_inteligentes.pdf.
BRETON, Phillippe. História da informática. São Paulo: Editora Unesp, 1991.
CANAVILHAS, João Messias. “A internet como memória”. In: Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação. Disponível on-line em:
http://www.bocc.ubi.pt/pag/_texto.php3?html2=canavilhas-joao-internet-como-memoria.html
CASTELLS, Manuel. “Prólogo: A rede e o ser”. In: A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2002, p. 39-66.
CORDEIRO, Andréia. “O que é o hipertexto electrónico?”. In: Digilitweb. Disponível on-line em: http://www.uc.pt/diglit
DANTAS, Marcos. “A lógica do capital informação: Fragmentação dos monopólios e monopolização dos fragmentos num mundo de comunicações globais”. In: Comunicação & Política, v. 3, n. 1, 1995, p. 34-57.
PINTO, Cristina Evelyn. “Acesso aberto”. In: Open Archives Inititative, março de 2007. Disponível on-line em: http://clube-oai.incubadora.fapesp.br/portal/bibdig/openaccess
JOHNSON, Steven. Emergência: As vidas conectadas de formigas, cérebros, cidades e softwares. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
NEGROPONTE, Nicholas. Vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Observatorio para la Cibersociedad. Site oficial: http://www.cibersocietat.net/
PRIMO, Alex Fernando Teixeira. “Quão interativo é o hipertexto?”. In: Encontro da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, Compós, 2002. Disponível em: http://www.comunica.unisinos.br/tics/?page=textos2002.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ninguém jamais lerá um post dessetamanho