Aline Alvarenga
Lígia Rocca
Todas as possibilidades oferecidas pela rede mundial de computadores são gigantescas; assim como o cérebro humano, as conexões são infinitas. João Messias Canavilhas compara a Internet à memória do homem, em que podem ser encontrados muitos fatos passados, porém, precisam ser disponibilizados no espaço virtual.
Inúmeras bibliotecas e museus online, juntamente com os meios de comunicação de massa que disponibilizam na rede as informações do dia, constituem o grande arquivo de memória a que os internautas podem acessar. Porém, a possibilidade de que esses arquivos possam ser acessados imediatamente e em qualquer parte do mundo, diferencia a Internet dos outros meios de comunicação de massa.
Acontecimentos do século passado podem ser acessados num piscar de olhos, por exemplo. Em um site de buscas, pode-se digitar algumas palavras-chaves e milhares de arquivos relacionados serão localizados nos inúmeros banco de dados disponíveis; as referências encontradas, levam o leitor ao momento do acontecimento: o passado torna-se presente na medida em que se encontram os arquivos disponíveis na memória da Web, levando o internauta ao momento do acontecimento. Canavilhas explica que “a Web, mais do que nenhum outro meio, comprime o tempo. Não o tempo que mede o espaço entre a emissão e a recepção da mensagem, tal como acontece em qualquer media, mas o tempo memória, o espaço existente entre o momento do acontecimento e o momento da pesquisa”.
As notícias que são colocadas na rede diariamente pelos meios de comunicação de massa, alimentam a memória da Web. Com as ferramentas de busca, a notícia perde sua efemeridade e torna-se história. Se o jornal de hoje vai para o lixo amanhã, na Internet essas notícias vão para um banco de dados e estarão disponíveis para consultas posteriores.
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