Para explicar a idéia de hipertexto, Aquino (s/d) usa uma metáfora. Segundo a autora, o hipertexto é um conjunto de nós, que podem ser “palavras, páginas, imagens, gráficos ou partes de gráficos, seqüências sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertextos” (p.2). Essas informações não são ligadas de forma linear, como numa corda com nós, mas a maioria deles estende suas conexões de modo reticular. “Navegar em um hipertexto significa, portanto, desenhar um percurso em uma rede que pode ser tão complicada quanto possível. Porque cada nó pode, por sua vez, conter uma rede inteira” (p.2).
Ao contrário do que se pensa comumente, o hipertexto não surgiu com a Internet. Segundo Aquino:
(...) a idéia de hipertexto não é de hoje, nem surgiu com o advento da Internet, ela vem desde os séculos XVI e XVII com as chamadas marginalia. Estas seriam como índices pessoais, citações de textos, remissões a outras partes ou outros textos feitas pelos leitores dos livros da época, anotadas nos cantos das páginas destes e depois transferidas para um caderno de “lugares comuns”, para que posteriormente pudessem ser consultadas. (p.2-3)
O conceito de hipertexto serve atualmente para exprimir a idéia de escritura/leitura não-linear em um sistema de informática (Lévy, 1993, In: Ribas, s/d). Neste sistema a narrativa é marcada pela fragmentação do discurso. A possibilidade de acessar rapidamente diferentes blocos de informação através de links traduz a dinâmica do webjornalismo. Um mosaico de informações permite acesso a diferentes ângulos e percepções sobre um mesmo tempo (Ribas, s/d).
Apesar dessas múltiplas possibilidades Ribas (s/d) pondera que o hipertexto não deve ser classificado como um texto não linear, mas como um texto multilinear, pois alguns leitores estabelecem certa linearidade em sua leitura.
Diego Dacax
Tatiana Aoki Cavalcanti
Veja Também:
A Informação e a Memória na Era Digital
As mudanças da Internet
O texto jornalístico na web
O novo conceito: Banco de Dados
Internet e memória
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
Ao contrário do que se pensa comumente, o hipertexto não surgiu com a Internet. Segundo Aquino:
(...) a idéia de hipertexto não é de hoje, nem surgiu com o advento da Internet, ela vem desde os séculos XVI e XVII com as chamadas marginalia. Estas seriam como índices pessoais, citações de textos, remissões a outras partes ou outros textos feitas pelos leitores dos livros da época, anotadas nos cantos das páginas destes e depois transferidas para um caderno de “lugares comuns”, para que posteriormente pudessem ser consultadas. (p.2-3)
O conceito de hipertexto serve atualmente para exprimir a idéia de escritura/leitura não-linear em um sistema de informática (Lévy, 1993, In: Ribas, s/d). Neste sistema a narrativa é marcada pela fragmentação do discurso. A possibilidade de acessar rapidamente diferentes blocos de informação através de links traduz a dinâmica do webjornalismo. Um mosaico de informações permite acesso a diferentes ângulos e percepções sobre um mesmo tempo (Ribas, s/d).
Apesar dessas múltiplas possibilidades Ribas (s/d) pondera que o hipertexto não deve ser classificado como um texto não linear, mas como um texto multilinear, pois alguns leitores estabelecem certa linearidade em sua leitura.
Diego Dacax
Tatiana Aoki Cavalcanti
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