Andressa Silva
Cláudia Campos
Maíra Soares
Cláudia Campos
Maíra Soares
Ler na Web é 25% mais difícil, principalmente pela resolução do ecrã. Por isso, o estudioso do assunto, Jacob Nielsen, defende uma redução dos textos para metade, simplicidade na linguagem e uso da pirâmide invertida para organizar as informações. Ele acredita que os leitores são como scanners; querem obter informação útil tão rápido quanto possível.
Ricardo Nunes, em seu artigo Informação multimédia: quando os leitores são construtores das narrativas, explica que “o processo on-line não previu uma aprendizagem formal por parte dos leitores. O novo formato impôs-se enquanto modelo, forçando uma pedagogia autodidacta”.
O processo de comunicação na Web é baseado no diálogo, na escolha deliberada, na circularidade e na reciprocidade constante. Como conseqüência há uma mudança profunda nos papéis de emissor e receptor. Os leitores – por meio da janela de entrada, da escolha dos assuntos a serem lidos e dos hiperlinks a serem seguidos – deixam de ser passivos e passam a construir narrativas.
Percebe-se, então, uma liberação da presença do autor do texto. A escrita produzida não é obrigatoriamente a garantia que o consumidor vá lê-la de modo linear. Embora a informação seja a mesma, o modo de consultá-la é diferente para cada um. Dessa forma, um produto cuja matriz é hipertextual terá tantas narrativas quanto os percursos feitos pelos usuários.
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