A construção de narrativas no jornalismo virtual
Os leitores do webjornalismo são obreiros, porque assumem uma espécie de compromisso de construção de narrativas estruturadas na interatividade permanente promovida pelo ambiente digital. Assim, o jogo da comunicação entre receptor, meio, mensagem e emissor se redimensiona totalmente e quebra paradigmas.
Gianfranco Bettetini (1993, p.75) diz que o receptor é usuário-operador que se atribui de duas funções: a de emissor e de receptor, simultaneamente. É ele quem operacionaliza e define as funções, não em mais submetido à lógica imposta pela informação. Assim, o leitor e o meio são interlocutores permanentes, que se “movimentam em um jogo de forças”.
O que acontece é que, de acordo com Nunes, surge uma espécie de diálogo legitimado pela “escolha deliberada, da circularidade e da reciprocidade constante”. Quem lê um livro ou qualquer obra textual convencional consegue penetrar no universo da obra através de sua imaginação; já no caso do mundo digital – do hipertexto – os elementos da narrativa sofrem mutações: mesmo que o jornalista estruture sua matéria de maneira convencional, isso não significa necessariamente que o leitor irá lê-la de modo linear. Existem diversas narrativas dentro de uma informação.
Assim, existe uma mudança nas relações entre quem produz e quem consome narrativas, alterando o foco central da produção da notícia. O jornalista escreve, mas o leitor é seu co-editor e está online também, demonstrando assim uma transformação profunda no panorama de produção e consumo do jornalismo.
Existem três modelos narrativos básicos para o webjornalismo: Linear (quando o conteúdo dos outros meios, como o impresso, é copiado para o ambiente digital sem adaptação à estética da Web; as matérias são lineares, e estruturados de maneira sólida, sem links); Hipertextual Básico (já apresenta iniciativas de informações extra e tentativa de links externos, sem muita interatividade) e Hipertextual Avançado (terceiro estágio do webjornalismo, com blocos de texto linkados de maneira multimídia).
O jornalismo digital está cada vez mais enraizado no cotidiano dos consumidores de informação, que constroem narrativas e utilizam os bancos de dados e acervos multimídia, ajudando a transformar a Web em um verdadeiro templo de memória para a humanidade. O futuro do webjornalismo só depende da potencialização de duas principais características, que afirmam esse modelo pós-moderno de transmitir informações.
Os leitores do webjornalismo são obreiros, porque assumem uma espécie de compromisso de construção de narrativas estruturadas na interatividade permanente promovida pelo ambiente digital. Assim, o jogo da comunicação entre receptor, meio, mensagem e emissor se redimensiona totalmente e quebra paradigmas.
Gianfranco Bettetini (1993, p.75) diz que o receptor é usuário-operador que se atribui de duas funções: a de emissor e de receptor, simultaneamente. É ele quem operacionaliza e define as funções, não em mais submetido à lógica imposta pela informação. Assim, o leitor e o meio são interlocutores permanentes, que se “movimentam em um jogo de forças”.
O que acontece é que, de acordo com Nunes, surge uma espécie de diálogo legitimado pela “escolha deliberada, da circularidade e da reciprocidade constante”. Quem lê um livro ou qualquer obra textual convencional consegue penetrar no universo da obra através de sua imaginação; já no caso do mundo digital – do hipertexto – os elementos da narrativa sofrem mutações: mesmo que o jornalista estruture sua matéria de maneira convencional, isso não significa necessariamente que o leitor irá lê-la de modo linear. Existem diversas narrativas dentro de uma informação.
Assim, existe uma mudança nas relações entre quem produz e quem consome narrativas, alterando o foco central da produção da notícia. O jornalista escreve, mas o leitor é seu co-editor e está online também, demonstrando assim uma transformação profunda no panorama de produção e consumo do jornalismo.
Existem três modelos narrativos básicos para o webjornalismo: Linear (quando o conteúdo dos outros meios, como o impresso, é copiado para o ambiente digital sem adaptação à estética da Web; as matérias são lineares, e estruturados de maneira sólida, sem links); Hipertextual Básico (já apresenta iniciativas de informações extra e tentativa de links externos, sem muita interatividade) e Hipertextual Avançado (terceiro estágio do webjornalismo, com blocos de texto linkados de maneira multimídia).
O jornalismo digital está cada vez mais enraizado no cotidiano dos consumidores de informação, que constroem narrativas e utilizam os bancos de dados e acervos multimídia, ajudando a transformar a Web em um verdadeiro templo de memória para a humanidade. O futuro do webjornalismo só depende da potencialização de duas principais características, que afirmam esse modelo pós-moderno de transmitir informações.
Veja também:
Nenhum comentário:
Postar um comentário