Andressa Silva
Cláudia Campos
Maíra Soares
Cláudia Campos
Maíra Soares
Em seu artigo O livro e o computador: viagens por labirintos de palavras, Sandra A. P. Santos diz que “o computador (...) tem vindo a mudar a forma como percepcionamos a cultura e o acesso ao conhecimento, a forma como entendemos a leitura e a escrita, e muitos outros processos que todos tomávamos como certos e mesmo permanentes”.
Durante séculos, o livro foi identificado como a única forma de registrar o saber e transmitir o conhecimento. Porém, com o surgimento do computador e da internet essa hegemonia foi abalada. Para entender melhor a questão, faz-se necessária a identificação das características básicas de cada um desses meios de registro.
O livro identifica-se por sua materialidade. Trata-se de um objeto de forma física definida e facilmente reconhecível. Ele é a materialização do texto, já que esse não tem existência espacial, podendo-se dizer que há uma equivalência entre os dois. No livro, as informações são oferecidas hierarquicamente, imprimindo um caráter rígido, linear e imutável à publicação.
Já o texto eletrônico, lido no ecrã, não coincide com o espaço que ocupa nem com os limites espaciais impostos pelo computador. Há uma inovação no processo de leitura, que deixa de ser linear já que não há uma forma fixa do texto. Embora o autor proponha um percurso de leitura por meio da determinação dos hiperlinks, é o leitor que constrói a narrativa ao fazer suas escolhas. Há ainda uma quantidade imensa de informação multimídia disponível e as pessoas não conseguem acessar tudo ao mesmo tempo, por isso não é possível determinar os limites do hipertexto.
Apesar de sua crescente afirmação como meio de informação da sociedade, pelo menos por enquanto, o computador não substituirá o livro. Santos acredita que os dois viverão em complementaridade. Além disso, há a respeitabilidade construída ao longo dos séculos em torno do livro e o envolvimento sensorial do leitor com o mesmo, já que pode pegá-lo e sentir seu cheiro.
Durante séculos, o livro foi identificado como a única forma de registrar o saber e transmitir o conhecimento. Porém, com o surgimento do computador e da internet essa hegemonia foi abalada. Para entender melhor a questão, faz-se necessária a identificação das características básicas de cada um desses meios de registro.
O livro identifica-se por sua materialidade. Trata-se de um objeto de forma física definida e facilmente reconhecível. Ele é a materialização do texto, já que esse não tem existência espacial, podendo-se dizer que há uma equivalência entre os dois. No livro, as informações são oferecidas hierarquicamente, imprimindo um caráter rígido, linear e imutável à publicação.
Já o texto eletrônico, lido no ecrã, não coincide com o espaço que ocupa nem com os limites espaciais impostos pelo computador. Há uma inovação no processo de leitura, que deixa de ser linear já que não há uma forma fixa do texto. Embora o autor proponha um percurso de leitura por meio da determinação dos hiperlinks, é o leitor que constrói a narrativa ao fazer suas escolhas. Há ainda uma quantidade imensa de informação multimídia disponível e as pessoas não conseguem acessar tudo ao mesmo tempo, por isso não é possível determinar os limites do hipertexto.
Apesar de sua crescente afirmação como meio de informação da sociedade, pelo menos por enquanto, o computador não substituirá o livro. Santos acredita que os dois viverão em complementaridade. Além disso, há a respeitabilidade construída ao longo dos séculos em torno do livro e o envolvimento sensorial do leitor com o mesmo, já que pode pegá-lo e sentir seu cheiro.
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