“Os repórteres agora saem para as apurações com apetrechos de áudio e imagem a divulgar no sítio do jornal americano. Aqui o hábito é pouco disseminado”.
Quem escreve é o ombudsman da Folha de S. Paulo, Mário Magalhães, em sua coluna de ontem, 27 de maio. Na semana anterior, ele participou da conferência anual da ONO (Organização dos Ombudsmans de Notícias), cujo tema central foi “Ombudmans em um tempo de transição”. Transição, é claro, de suporte, com o fim cada vez mais próximo das barreiras entre o impresso e o on-line.
Ainda que o futuro do webjornalismo dependa de uma “guinada publicitária para o novo meio”, como escreve Magallhães, o procedimento jornalístico descrito no início desta postagem não deixa dúvidas sobre o fim da separação entre os processos de captação da notícia para os diferentes veículos (jornal, revista, TV, rádio e webjornal).
Facilitada pela miniaturização dos equipamentos de captação de imagens e pela rapidez de transmissão gerada por uma sociedade em rede, a produção jornalística exige cada vez mais dos futuros profissionais versatilidade e domínio técnico nos diferentes formatos.
A combinação de características e recursos próprios do Rádio, da TV e do Impresso será o traço distintivo do jornalismo praticado na Web. A preparação dos futuros jornalistas e a adaptação dos profissionais que já atuam no mercado passa por esta nova realidade.
Prof. Mauro
2 comentários:
Cada vez fica mais claroq que a única saída que nos resta depois de formados é sermos profissionais multi-mídia.
Os donos de grandes veículos de comunicação deveriam aproveitar este potencial, afinal, já pensou se um repórter tivesse apenas uma pauta por dia, mas com o dever de fazer cobertura para rádio, tv, site e impresso? Loucura? Talvez, mas por outro lado com apenas uma pauta o trabalho de apuração ficasse bem melhor!
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